Essa parábola é a que eu mais gosto de refletir...
Nela, Jesus revela claramente como é o Amor do Pai para conosco...
É a estória de um filho (Jesus faz questão de dizer que é o mais jovem pra mostrar de certa forma como nós, jovens, muitas vezes somos expostos ao erro pensando ser independente) que pede ao seu pai rico a sua parte da herança, ou seja, antecipa sua parte, deixando apenas o irmão mais velho pra cuidar de seus negócios, e sai pelo mundo gastando com mulheres, "amigos", entre outras infinitas coisas que o mundo nos oferece todos os dias.
Imagino que nessa situação o pai ainda pàra e dá conselhos a seu amado filho, mas ele parece disposto no que ele quer. E mesmo contrariado, seu pai permite que ele saia pelo mundo até que ele se vê numa situação onde acaba todo o dinheiro, não tem mais "aqueles amigos", e se vê sem nada, precisando comer pra sobreviver. mas veja, ele nesse momento poderia voltar direto para os braços de seu pai, mas prefere primeiro procurar emprego pra sobreviver, mas só dão trabalho de tratador de porcos considerado o mais humilhante dos empregos.
E é assim conosco hoje em dia!
Quantas vezes agente cai no erro e não tem forças pra coninuar nosso caminho, mesmo tendo uma certa caminhada.
Eu particularmente me identifico muito com esse jovem, que mesmo no erro primeiro procura resolver as coisas do seu jeito até chegar no fundo do poço pra poder se dar conta e voltar pros braços do Pai.
E tenho certeza, meu irmão ou minha irmã, que você também se identifica com esse filho jovem, mas Jesus faz questão de continuar a contar essa estória.
Nosso Senhor poderia muito bem terminar na festa que o pai dá ao filho caçula, mas faz questão de continuar pra dizer que o irmão mais velho não gosta muito dessa conversa de o seu irmão sair por aí gastando todo o dinheiro do pai e ainda quando resolve voltar o pai o acolhe com todas as honras, festas, roupas novas, sandálias, anel(o que mostra que o pai o aceitou como filho, não como empregado seu) e não aceita essa "palhaçada".
Você já parou pra pensar que muitas vezes somos igual a esse irmão mais velho?
Às vezes quando agente vê alguém que caiu no erro, e que ás vezes escandaliza, agente muitas vezes não aceita!
Como pode? A pessoa pinta e borda e depois quer voltar como se nada tivesse acontecido?
É justamente isso que Deus quer nos revelar nessa passagem.
Não basta só o Pai nos acolher e perdoar após um erro. É preciso que todos nós acolhemos nossos irmãos que caíram no erro, porque assim como eles, nós também podemos cair no mesmo erro ou até pior. Afinal, como Jesus mesmo falou, Se Ele mesmo não o condenou, quem pode condenar?
Vamos parar e meditar isso nessa quaresma, tempo de refletir e rever nossas atitudes para com Deus e os irmãos.
Que Deus nos abençõe,
Paz e bem,
Wellington Castro
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