Uma vez que o canto e a música estão estreitamente ligados à ação litúrgica, devem respeitar os seguintes critérios: a conformidade com a doutrina católica dos textos, tirados de preferência da Escritura e das fontes litúrgicas; a beleza expressiva da oração; a qualidade da música; a participação da assembléia, a riqueza cultural do povo de Deus; e o caráter sagrado e solene da celebração." (Catecismo da Igreja católica 1156-1158 / 1191).
A amizade que tenho com alguns "crentes" não me intimida em falar que não toco música evangélica em ambientes católicos. Por quê? Porque contamina? Nada disso. Mas descaracteriza e desorienta os católicos.
A música evangélica tem sua origem. A música espírita também têm. A música do mundo tem "sua progenitora". A música católica também têm. E esta, nasce do altar do Senhor.
Nossa música origina-se daquilo que Jesus disse a dois mil e poucos anos. Ela têm uma Tradição. Ela não nasce de efeitos de chás ou de mantras. Ela é originalmente de Jesus. Nós damos a Ele todo o crédito.
Nossa música é autenticamente do Senhor na Eucaristia, do Senhor Ressuscitado, do Senhor da Semana Santa, do Senhor Filho de Maria e Senhor da Igreja. Nossa música tem preocupações Litúrgicas. Estas são riquezas da música católica. Nossa música deve nascer de um Deus Vivo e vivido. De um Deus que se fez Carne e Sangue. De um Deus que foi gerado num Ventre humano e têm a mesma substância do Pai. Nossa música é nascida no Deus que é Trino, Santo, Santificador... Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. Fugir disto é querer enriquecer à custa dos outros.
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"Quanto chorei com teus hinos e teus cânticos, fortemente comovido com as vozes da tua Igreja que docemente cantava! Penetravam aquelas vozes meus ouvidos e tua verdade se derretia em meu coração,com o que se incendiava o afeto de minha piedade, e corriam minhas lágrimas... e quanto bem me fazia!" (Confissões de Santo Agostinho, IX 6,14)
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"Quanto chorei com teus hinos e teus cânticos, fortemente comovido com as vozes da tua Igreja que docemente cantava! Penetravam aquelas vozes meus ouvidos e tua verdade se derretia em meu coração,com o que se incendiava o afeto de minha piedade, e corriam minhas lágrimas... e quanto bem me fazia!" (Confissões de Santo Agostinho, IX 6,14)
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Eu não entendo o por quê das brigas entre os irmãos. Mas eu entendo minhas diferenças com eles. E nunca tive problema com evangélicos e nem eles comigo (eu acho). Desde que estamos no mundo para "anunciar", "bóra", vamos em frente (Como diz a menina da Rádio Beatitudes).
E não há porque "puxar o saco" (desculpe o termo embaraçoso) dos evangélicos ou dos de outras denominações. Se tivermos que ser algo, devemos ser amigos e irmãos, e não bajuladores. As brigas começam quando o ministro de música católico não descobre seu verdadeiro Tesouro. Fica "buscando" noutros pomares. Cada música têm sua riqueza e enriquece a muitos.
Eu não me acho apto a julgar música evangélica nem tão pouco outras músicas religiosas. Eu vim de um tempo onde a música católica era bem escassa. Portanto, muito de minha espiritualidade tinha que vir das canções evangélicas de adoração. Conheço alguns bons compositores que não cometem aberrações doutrinais em suas criações.
Mas o fato é que, Deus suscitou na Igreja católica excelentes composições que são verdadeiros manjares para nós. Não há porque buscar fora o que têm dentro. Alias, opinião pessoal: nem gravar música evangélica eu deveria. Por quê gravá-las? Qual a intenção? Adular? Bajular? Querer que os evangélicos fiquem tão felizes que se tornam católicos?
Eu seleciono canções evangélicas. Confesso que quase nem toco essas músicas. Escuto uma ou outra. E não por desprezo mas, por discordâncias teológicas e doutrinais. Só isso. Quer dizer que odeio "crente"? Não. Quer dizer que eu discordo dele. E vivo muito bem com ele. Mas sem cortejar servilmente, sem gabar por interesses, sem "louvaminhassão".
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