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terça-feira, 20 de abril de 2010

Em defesa da Igreja

Eis aqui uma reprodução de um  artigo que foi publicado no Jornal do  Comércio de 20 de abril de 2010 assinado por José Luiz Delgado:

"Quem não vê que há uma conspiração mundial contra a Igreja? (...)
 Não há defeito na instituição-e qual realidade humana está isenta de defeitos?-que não seja denunciado, amplificado, superdimensionado, como se esses defeitos fossem exclusividade dela e não ocorressem em nenhum outro segmento da vida dos homens.
Os católicos, todos, deploramos essas faltas e sofremos com tamanha perseguição. Porém mais do que levantar números e percentuais -uma bem pequena minoria diante da esmagadora maioria de levitasadmiráveis, e minoria constituída ao longo de anos e até de décadas, - impoorta nos advertirmos de outros aspectos. (...)
Afinal, porque as vozes do mundo, a mídia espalhafatosa, não se volta do mesmo modo contra outras crenças, outros credos, outras religiões? Porque nenhuma outra goza do mesmo 'privilégio' de campanha tão obstinada, tão frontal?
Essa campanha sórdida deixa, primeiro, muito claro aquilo que o mundo na verdade espera da Igreja, a saber, a santidade.É porque faz da Igreja uma ideia tão alta que os defeitos dela agridem mais, impressionam mais. Nessas denúncias inflamadas há que ver as ideias subjacentes da perfeição e da santidade, que são a expectativa do mundo quanto à Igreja. A falta, o defeito, o pecado, em qualquer um, já perturba; mas nos ministros e nos fiéis da Igreja, perturba muito mais. O mundo espera dos católicos - bispos, sacerdotes, também dos leigos - que sejam coerentes com valores que defendem; pratiquem e vivam aquilo que pregam. Contam, portanto, que eles sejam, sobretudo e eminentemente, santos. No fundo, o mundo sabe que a vocação ecenssial da Igreja é a santidade - e cobra isso. (...)
Nada pode explicar perseguição tão insistente, tão costumaz, aversão tão profundacontra a Igreja, e somente contra ela, não contra nenhuma outra religião, não contra outra denominação cristã ou evangélica, senão o sentimento obscuro, que está no inconsciente do mundo, de que essa, a católica, é a Igreja verdadeira. Como os demônios se agitavam quando Jesus passva. No fundo, o mundo sabe que é nesta Igreja que reside o Deus vivo. O qual s fez carne, se revelou e preparou um grupo de amigos, os escolhidos, os apóstolos, Pedro e os outros, a Igreja no qual quer ser encontrado. Por isto, o mundo odeia a Igreja e a persegue. Por obstusos caminhos, a sistemática campanha atual contra a Igreja é impressionante testemunho de sua verdade. Se ela não fosse a verdadeira religião, aquela na qual o próprio Senhor Jesus quer ser encontrado, o mundo não a odiaria nem a perseguiria tanto. O mundo a deixaria em paz, indiferente a ela, como irrelevante: ela não incomodaria, não questionaria o mundo, exige de cada qual que se posicioone e se defina a respeito de Deus e de Jesus e Sua obra, a Igreja, 'contra a qual as portas do inferno não prevalecerão'.
Jesus já nos advertira claramente: 'Se o mundo vos odeia, ficai sabendo que, primeiro do que a vós, odiou a mim; se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas porque não sois do mundo, por isso é que o mundo vos odeia'. O mundo odeia a Igreja e os cristãos. No entanto, os cristãos e a Igreja não esquecem que Deus tanto amou o mundo que lhe deu Seu Filho unigênito!

Achei muito interessante esse artigo e não poderia guardá-lo só pra mim. Tinha que compartilhar para que nós tenhamos a consciência de que a Igreja não pode ser  condenada por atos de uma minoria. Se fosse assim, quantos que se dizem católicos (leigos) que erram e não há essa repercurssão toda? Mas são sacerdotes e também a pessoa do Papa, sendo assim a Igreja, que estão sendo agredidas, infelizmente, até por aqueles que se dizem católicos.

 É preciso conhecer bem pra tirar nossas conclusões.

Paz e bem,
Wellington Castro

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Banda ou Ministério?


O grande perigo para um ministério de música é que ele deixe de ser um ministério de música e passe a ser apenas uma banda”. De fato, Marcelo tem razão na sua colocação e isso acontecerá facilmente a qualquer ministério de música se os seus componentes deixarem de ser ministros para serem apenas músicos.

Com o termo apenas músicos, não estou querendo diminuir aqueles que investiram a vida no estudo da música e fizeram dela a sua profissão. Essas pessoas precisam ser valorizadas pois, em geral, são pessoas de grande sensibilidade e que não recebem do mundo o reconhecimento que merecem. Mas eles são profissionais da música e não ministros de música.

Um ministro de música, além de tocar bem, tem a função de ministrar a música. Ministrar, significa servir. Veja que interessante: quando se diz que alguém está ministrando a música, significa dizer que ele está servindo a música, o louvor de Deus, a adoração àqueles que desejam aproximar-se de Deus e sentir o seu amor. O ministro de música não precisa de reconhecimento do seu “público”, pois eles não estão ali somente para ouvir o ministério cantar e tocar, eles estão ali porque desejam se aproximar de Deus e você ministro, você ministra, foi escolhido e escolhida por Deus para servir a esse povo que precisa da sua música para entrar em sintonia com esse Deus.

A responsabilidade de um ministério de música é, então, muito maior do que a de uma banda musical. É preciso conduzir um povo sedento até o seu Deus e nesse caminho, o ministério de música precisa fazer com que esse povo tenha os olhos fixos no seu Deus. Se a música for apenas tocada e não ministrada, o povo poderá desviar os olhos de Deus e coloca-los no ministério, ficando no meio do caminho, perdendo-se em meio a gritos, palmas e frases vazias, ficando somente no “abra o coração, feche o coração”.

Isso não significa que um ministério de música não tenha que tocar bem. Embora o objetivo principal seja levar as pessoas para Deus, não podemos nos acomodar e fazer o nosso trabalho de forma medíocre. É preciso estudar e estudar pra valer o instrumento e a própria voz. A cada dia, a música católica tem buscado a profissionalização e já é possível hoje, graças a Deus, atrair o público mais exigente em termos de música. Também devido a isso, muitos músicos profissionais têm sido atraídos para tocar só para Deus, isso está exigindo cada vez mais empenho dos ministros no estudo musical.

Portanto, nem somente MINISTÉRIO, nem somente MÚSICA, o que precisamos é de MINISTÉRIO de MÚSICA. É claro que a tarefa não é fácil, como conciliar o pouco tempo disponível dos componentes, com oração, formação e ensaio? Foi exatamente a pergunta que fiz a Sallete Ferreira da Canção Nova. Ela me disse: “façam meia hora de adoração antes de cada ensaio”. É como se ela estivesse dizendo: “não pergunte a mim, pergunte a Jesus!” ou então “Não são vocês quem vão fazer, será Jesus em vocês!”.

Não estamos falando aqui de algo lógico, segundo os critérios humanos, estamos falando de algo sobrenatural, divino, inexplicável com palavras, mas que acontece de fato. Quantas vezes já fizemos shows, fomos a eventos e não tivemos tempo de ensaiar o suficiente e, ao entregarmos tudo a Deus, nos surpreendemos tocando super bem, com harmonia melhor do que tantas vezes que ensaiamos bem. Só pode ser coisa de Deus. Não tem outra explicação.

Porém, é preciso cuidado. Em Eclo 15,9 a Palavra de Deus nos diz que o louvor não é belo na boca do pecador. Portanto, um MINISTÉRIO DE MÚSICA precisa ser composto de adoradores, pessoas que lutam, com todas as forças, através da oração e entrega, contra o pecado e rejeitam as seduções do maligno, transmitindo através dos próprios lábios e dos instrumentos o que de fato vivem ou desejam viver no seu dia-a-dia.

Ninguém consegue servir a dois senhores, diz a Palavra. É preciso decidir-se radicalmente por Deus e levar uma vida de santidade e louvor a Ele, para que esse louvor do dia-a-dia transborde naturalmente nos encontros, shows e celebrações.

 
Paz e bem,
Wellington Castro

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que está por trás dos escândalos...

Por: Máximo Introvigne,

Diretor do The Center for Studies on New Religions (CESNUR), que reúne um grupo de estudiosos de grandes universidades da Europa e das Américas. O artigo foi publicado no jornal dos bispos italianos Avvenire, 18-03-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Volta-se a falar de padres pedófilos, com vozes e acusações que se referem insistentemente à Alemanha e a tentativas de envolvimento de pessoas próximas ao Papa, e acredito que a sociologia também tem muito a dizer e não deve calar pelo medo de descontentar alguém. A discussão atual sobre os padres pedófilos – considerada do ponto de vista do sociólogo – representa um exemplo típico de “pânico moral”. O conceito nasceu nos anos 70 para explicar como alguns problemas são objeto de uma “hiperconstrução social”.

Mais precisamente, os “pânicos morais” foram definidos como problemas socialmente construídos e caracterizados por uma amplificação sistemática dos dados reais, tanto na representação midiática quanto na discussão política. Outras duas características foram citadas como típicas dos “pânicos morais”. Em primeiro lugar, problemas sociais que existem há décadas são reconstruídos nas narrativas midiáticas e políticas como “novos”, ou como objeto de um suposto e dramático crescimento recente. Em segundo lugar, a sua incidência é exagerada por estatísticas folclóricas que, mesmo que não confirmadas por estudos acadêmicos, são repetidas por um meio de comunicação ao outro e podem inspirar campanhas midiáticas persistentes.

Philip Jenkins destacou o papel de “empresários morais”, cujas agendas nem sempre são declaradas, na criação e gestão dos pânicos. Os “pânicos morais” não fazem bem a ninguém. Distorcem a percepção dos problemas e comprometem a eficácia das medidas que deveriam resolvê-los. A uma má análise só pode seguir uma má intervenção. Entendamo-nos: os “pânicos morais” têm, na sua origem, condições objetivas e perigos reais. Não inventam a existência de um problema, mas exageram suas dimensões estatísticas. Em uma série de valiosos estudos, o próprio Jenkins mostrou como a questão dos padres pedófilos é talvez o exemplo mais típico de um “pânico moral”. Estão presentes, de fato, os dois elementos característicos: um dado real de partida e um exagero desse dado por obra de ambíguos “empresários morais”.

Acima de tudo, o dado real de partida. Existem padres pedófilos. Alguns casos são ao mesmo tempo chocantes e repugnantes, levaram a condenações definitivas e os próprios acusados nunca se proclamaram inocentes. Esses casos – nos EUA, na Irlanda, na Austrália – explicam as severas palavras do Papa e o seu pedido de perdão às vítimas. Mesmo se os casos fossem só dois – e infelizmente são mais – seriam sempre dois casos relevantes. Porém, a partir do momento em que pedir perdão – mesmo que seja nobre e oportuno – não basta, mas é preciso evitar que os casos se repitam, não é indiferente saber se os casos são dois, 200 ou 20 mil. E não é nem um pouco irrelevante saber se o número de casos é mais ou menos numeroso entre os sacerdotes e os religiosos católicos do que em outras categorias de pessoas. Os sociólogos muitas vezes são acusados de trabalhar sobre números frios, esquecendo-se que, por trás de cada número, há um caso humano.

Mas os números, embora não sejam suficientes, são necessários. São o pressuposto de toda análise adequada. Para entender como de um dado tragicamente real se passou a um “pânico moral” é então necessário se perguntar quantos são os padres pedófilos. Os dados mais completos foram recolhidos nos EUA, onde, em 2004, a Conferência Episcopal solicitou um estudo independente ao John Jay College of Criminal Justice da City University of New York, que não é uma universidade católica e é unanimemente reconhecida como a mais notável instituição acadêmica dos EUA em matéria de criminologia.

Esse estudo nos diz que, de 1950 a 2002, 4.392 sacerdotes norte-americanos (de mais de 109.000) foram acusados de terem tido relações sexuais com menores de idade. Desses, pouco mais de uma centena foram condenados por tribunais civis. O baixo número de condenações por parte do Estado deriva de diversos fatores. Em alguns casos, as vítimas verdadeiras ou supostas denunciaram sacerdotes já falecidos, ou havia sido atingido o término da prescrição. Em outros, a acusação e também a condenção canônica não corresponde à violação de alguma lei civil: é o caso, por exemplo, de diversos Estados norte-americanos, em que o sacerdote teve uma relação com uma – ou também um – menor de idade maior de 16 anos e consciente.

Mas houve também muitos casos chocantes de sacerdotes inocentes acusados. Esses casos se multiplicaram nos anos 90, quando alguns estudos legais entenderam que poderiam arrancar transações milionárias até com base em simples suspeitos. Os apelos à “tolerância zero” são justificados, mas também não deveria haver nenhuma tolerância nem para quem calunia sacerdotes inocentes. Acrescento que, para os EUA, os números não mudariam de modo significativo se se somasse o período 2002-2010, porque o estudo do John Jay College já notava o “declínio notabilíssimo” dos casos nos anos 2000.

As novas investigações foram poucas, e as condenações, pouquíssimas, por causa de medidas rigorosas introduzidas tanto pelos bispos norte-americanos quanto pela Santa Sé. O estudo do John Jay College diz, talvez, como se lê muitas vezes, que 4% dos sacerdotes norte-americanos são “pedófilos”? Absolutamente não. Segundo essa pesquisa, 78,2% das acusações se refere a menores de idade que ultrapassaram a puberdade. Ter relações sexuais com uma jovem de 17 anos certamente não é algo correto, muito menos para um padre: mas não se trata de pedofilia. Portanto, os sacerdotes acusados de pedofilia efetiva nos EUA são 958 em 42 anos, 18 por ano.

As condenações foram 54, pouco mais de uma por ano. O número de condenações penais de sacerdotes e religiosos em outros países é semelhante ao dos EUA, embora não se disponha de um estudo completo como o do John Jay College para nenhum outro país. Cita-se frequentemente uma série de relatórios de governo na Irlanda que definem como “endêmica” a presença de abusos nos colégios e nos orfanatos (masculinos) administrados por algumas dioceses e ordens religiosas, e não há dúvida de que casos de abusos sexuais de menores até muito graves ocorreram nesse país. A apuração sistemática desses relatórios mostra, além disso, como muitas acusações se referem ao uso de meios de correção excessivos ou violentos. O chamado Relatório Ryan de 2009 – que usa uma linguagem muito dura com relação à Igreja Católica –, de 25.000 alunos de colégios, reformatórios e orfanatos no período que examina, reporta 253 acusações de abusos sexuais de meninos e 128 de meninas, nem todas atribuídas a sacerdotes, religiosos ou religiosas, de natureza e gravidade diversas, que raramente fazem referência a crianças pré-púberes e que ainda mais raramente levaram a condenações.

As polêmicas destas últimas semanas com relação a situações semelhantes na Alemanha e na Áustria mostram uma característica típica dos “pânicos morais”: apresentam-se como “novos” os fatos que remontam a muitos anos ou, em alguns casos a até 30 anos, e em parte já conhecidos. O fato de acontecimentos dos anos 80 terem sido apresentados – com uma particular insistência no que se refere à área geográfica bávara, da qual o Papa provém – nas primeiras páginas dos jornais como se tivessem ocorrido ontem, e daí nasçam capciosas polêmicas, na forma de um ataque concêntrico que a cada dia anuncia em estilo gritante novas “descobertas”, mostra bem como o “pânico moral” é promovido por “empresários morais” de modo organizado e sistemático.

O caso que – como alguns jornais intitularam – “envolve o Papa” é, a seu modo, de manual. Refere-se a um episódio em que um sacerdote de Essen, já culpado de abusos, foi acolhido na arquidiocese de Munique e Freising, da qual o atual Pontífice era arcebispo e que remonta de fato a 1980. O caso surgiu em 1985 e foi julgado por um tribunal alemão em 1986, que reconheceu, dentre outras coisas, que a decisão de acolher o sacerdote em questão na arquidiocese não havia sido tomada pelo cardeal Ratzinger e nem lhe era conhecida, o que não é estranho em uma grande diocese com uma complexa burocracia.

O porquê de um jornal alemão ter decidido desencavar o caso e o ter jogado na primeira página 24 anos depois da sentença deveria ser colocado em questão. Uma pergunta desagradável – porque o simples fato de pô-la parece defensivo e não consola as vítimas – mas importante é se ser um padre católico é uma condição que comporta um risco de se tornar pedófilo ou de abusar sexualmente de menores – as duas coisas, como se viu, não coincidem, porque quem abusa de uma jovem de 16 anos não é pedófilo – mais elevado do que no resto da população.

Responder a essa pergunta é fundamental para descobrir as causas do fenômeno e, portanto, para preveni-lo. Segundo os estudos de Jenkins, se compararmos a Igreja Católica dos EUA às principais denominações protestantes, descobre-se que a presença de pedófilos é – de acordo com as denominações – de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes do que entre os padres católicos. A questão é relevante, porque mostra que o problema não é o celibato: a maior parte dos pastores protestantes é casada. No mesmo período em que uma centena de sacerdotes norte-americanos havia sido condenada por abusos sexuais de menores, o número de professores de ginástica e treinadores de equipes esportivas juvenis – também estes em grande maioria casados – julgado culpados do mesmo crime pelos tribunais norte-americanos chegava aos seis mil.

Os exemplos poderiam continuar, e não só nos EUA. Principalmente, permanecendo nos relatórios periódicos do governo norte-americano, cerca de dois terços dos abusos sexuais de menores não veem de estranhos ou de educadores – incluindo padres e pastores protestantes – mas de familiares: padrinhos, tios, primos, irmãos e infelizmente até pais. Dados semelhantes existem em numerosos outros países. Mesmo que seja pouco politicamente correto dizer, há um dado que é muito mais significativo: em mais de 80%, os pedófilos são homossexuais, homens que abusam de outros homens. E – para citar Jenkins mais uma vez – mais de 90% dos sacerdotes católicos condenados por abusos sexuais de menores e pedofilia é homossexual. Se efetivamente há um problema na Igreja Católica, ele não se refere ao celibato, mas sim a uma certa tolerância da homossexualidade, particularmente nos seminários dos ano 70, quando a grande maioria dos sacerdotes que depois foram condenados por abusos foi ordenada. É um problema que Bento XVI está corrigindo vigorosamente.

Em geral, o retorno à moral, à disciplina asceta, à meditação sobre a verdadeira e grande natureza do sacerdócio são o antídoto último para as verdadeiras tragédias da pedofilia. O Ano Sacerdotal também deve servir para isso. Com relação a 2006 – quando a BBC exibiu o documentário-lixo sobre o parlamentar irlandês e ativista homossexual Colm O’Gorman [vítima de abuso sexual na Irlanda] – e a 2007 – quando Santoro apresentou a sua versão italiana no canal Annozero – não há, na realidade, muito de novo, com exceção da crescente severidade e vigilância da Igreja.

Os casos dolorosos dos quais se fala nestas semanas não foram sempre inventados, mas remontam justamente a 20 ou até a 30 anos atrás. Ou, talvez, haja alguma coisa de novo. Por que desencavar em 2010 casos velhos ou muitas vezes já conhecidos, no ritmo de um por dia, atacando sempre mais diretamente o Papa – um ataque, além disso, paradoxal se considerarmos a grandíssima severidade do cardeal Ratzinger antes e de Bento XVI depois com relação esse tema? Os “empresários morais” que organizam o pânico têm uma agenda que surge sempre mais claramente e que verdadeiramente não tem a proteção das crianças no seu centro. A leitura de certos artigos nos mostra como lobbies muito poderosos buscam desqualificar preventivamente a voz da Igreja com a acusação mais infamante e hoje infelizmente também mais fácil, que é a de favorecer ou tolerar a pedofilia.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=30782

Reprodução: www.blog.cancaonova.com/felipeaquino/page/3/

Absurdo!!! Revistas alemãs oferecem até 1 milhão de euros para quem caluniar o Papa

Mídia laicista alemã começa a incentivar calúnias contra o Santo Padre Bento XVI.

Segundo o Site alemão Kreuz.net a revista alemã
“Der Spiegel” está oferecendo 1 milhão de Euros para quem caluniar o Santo Padre de abusos sexuais. O objetivo é levantar uma onda de difamações contra o Sucessor de Pedro.
A revista Schmiermagazine está oferecendo os mesmos valores a ex-seminaristas que foram alunos do Santo Padre nas décadas de 60 e 70 que caluniarem o Romano Pontífice por abusos.
O intuito destas revistas é a calúnia e a difamação, eles querem que alguém acuse o Papa para levantar rumores e suspeitas, não lhes interessa a verdade, apenas atacar a moral do Pontífice.

Veja você mesmo.




Fonte: Blog Shalom
Texto reproduzido do blog do Prof. Felipe Aquino da Com. Canção nova www.blog.cancaonova.com/felipeaquino/page/2/

Pedofilia Um complô contra o Papa Bento XVI (Divulgue)





por D. Henrique Soares da Costa - Bispo auxiliar de Aracaju, SE




     Caro Internuta, leia este texto da cronista italiana Benedetta Sangirardi. Não gosto de insistir sobre certos assuntos sensacionalistas, mas aqui, penso é preciso deixar as coisas o mais claro possível! O texto é muito bom e deve ser lido. Vejamos que escândalos vão ainda tirar do baú contra o Papa e contra a Igreja… Uma coisa é certa: Bento XVI vai aparecendo cada vez mais como um gigante homem de fé de moral admirável! Que Papa, que grande Pastor, o Senhor os concedeu!



O que está acontecendo? Há um complô contra a Igreja? Os casos de pedofilia se sucedem nas páginas dos jornais. Quase um por dia. O que há de verdadeiro e de falso nesta questão? E por que estão aparecendo agora todos os casos (gravíssimos) de pedofilia dentro da Igreja? Alguém está querendo colocar para fora Bento XVI? Segundo quanto parece a Affaritaliani.it colhido de fontes críveis vizinhas ao Vaticano, a vontade é exatamente de jogar na lama a Igreja. trata-se, em suma, de uma verdadeira e própria campanha midiática contra o Papa.



Um complô, uma trama anticatólica vinda de certa cultura presente no Ocidente. A voz da Igreja, aos olhos desta cultura, sendo livre e não manipulável, cria não poucos problemas (basta pensar na constante defesa da vida e da dignidade da pessoa contra os interesses de alguns). Não é por acaso que muitos desses “episódios” e acusações de pedofilia venham do Exterior. E não é por acaso que a palavra “lobby” tenha sido cunhada exatamente nos países nos quais é mais presente esta matriz cultural. Mas, vamos por ordem.



Estamos assistindo a um verdadeiro e próprio ataque que objetiva desacreditar a Igreja e o Pontífice através das armas principalmente midiáticas. Basta tomar os casos que estão enchendo as páginas dos jornais.



Têm todas as características de ser episódios do passado, já encerrados e conhecidos, em grande parte já tratados antes pela mídia. E agora são colocados a público um a um, com certa cadência , para produzir o máximo de efeito.



Desde o início a manobra foi clara: chegar ao Pontífice. Partiu-se da tentativa de envolver o irmão do Papa, noticiando os dois casos de abuso sexual no coro de Ratisbona, que na realidade aconteceram anos antes do trabalho de Georg Ratzinger e, sobretudo, eram já conhecidos e encerrados juridicamente. Mas, o nome “Ratzinger” permaneceu lá, nos títulos dos jornais. Depois, trouxeram à luz outro caso já conhecido e encerrado, o do assim chamado “padre H”, na Arquidiocese de Munique, nos inícios dos anos 80. Também este um caso já tratado a seu tempo, no qual era já havia sido constatada - até pelo tribunal que julgou o acusado - a total falta de ligação com o então Arcebispo Ratzinger. O último caso aparecido no New York Times é mais uma tentativa: também aqui os documentos dizem que a Congregação para a Doutrina d a Fé, consultada 20 anos depois dos fatos (os abusos tinham ocorrido nos anos 70), convidou a conservar o sacerdote em questão, mas distante das atividades pastorais, mesmo tendo se passado tantos anos sem evidência de outros crimes e apesar de a justiça civil já ter arquivado o caso.



Os números – Ao estalar dos casos singulares (sempre os mesmos de décadas tirados agora do baú) une-se o inchaço das cifras para dar a idéia se um fenômeno extenso e incontrolável. Um exemplo iluminante é a cifra de 4000 casos de abuso nos Estados Unidos que continuamente é repetida. O que se omite dizer é que das 4000 acusações (não sentenças), as que diziam respeito a pedofilia eram 950, que resultaram em 54 condenações, em um período de quarenta anos. Os sacerdotes nos Estados Unidos são 109.000.



Os documentos – Um outro elemento é a citação imprópria dos documentos como se existissem redigidos secretamente para encobrir os crimes dos pedófilos. A realidade é que nos dois documentos mais importantes, (públicos e consultáveis também online) o “Crimen sollicitationis”, de 1922 reeditado em 1962 por João XXIII e o “De delictis gravioribus”, de 2001 assinado pelo então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Ratzinger, está escrito em alto e bom tom que os crimes devem ser pontualmente denunciados e julgados canonicamente.



O problema é que os documentos são redigidos em latim e algumas péssimas traduções, unidas à má fé, levaram a confundir frases dando-lhes o sentido contrário. Mas, também aqui, nos títulos dos jornais, ficou a impressão de que as altas esferas mandavam ocultar os casos.



A realidade é que um sacerdote que se manha com o crime da pedofilia é uma coisa repugnante, mesmo que seja um só. Assim como é terrível o fato que qualquer expoente da Igreja haja conhecido e escondido os casos. Mas pintar a Igreja como um covil de pedófilos e o Papa e os hierarcas como empenhados a esconder não somente é falso como é exatamente o contrário da realidade!


Reprodução total extraído do blog do Prof. Felipe Aquino - Com. Canção Nova www.blog.cancaonova.com/felipeaquino/page/2/

Preste bem atenção a esse texto extraído do blog do Prof. Felipe Aquino da Comunidade Canção Nova sobre as acusações que o Papa Bento XI vem sofrendo pela imprensa mundial sobre Pedofilia. Eles omitem fatos!!!





"O Papa incomoda muita gente

por + D. Cristiano Krapf, bispo de Jequié




Pessoas incomodadas fogem dos desafios dos ensinamentos de Jesus com as exigências do Evangelho que o Papa tem a coragem de apresentar ao mundo de hoje sem acomodações à mentalidade do tempo. Muitos procuram desacreditar o mensageiro para enfraquecer a mensagem.

Ficam remexendo na lata de lixo da história para fazer propaganda dos erros cometidos por pessoas da Igreja em vinte séculos. O exemplo negativo mais citado é o Papa Alexandre VI, um homem muito ambicioso que teve três filhos no tempo que era Cardeal. Seus inimigos cuidaram de multiplicar seus pecados. A revista VEJA chega a dizer que ele teve inúmeras amantes e filhos.








Mesmo quem não acredita em tanto exagero se pergunta como foi que a Igreja sobreviveu. Desde o início, ela superou escândalos como a traição de Judas e a negação de Pedro que os evangelhos não escondem.

Um artigo da VEJA desta semana apresenta de maneira tendenciosa casos de pedofilia de padres para atingir a Igreja e o Papa que teria acobertado tais abusos. Fala de dezenas de milhares de pessoas que foram agredidas física ou sexualmente por membros da Igreja na Irlanda no século passado. Botam na mesma panela com crimes de pedofilia os castigos físicos em casas de recuperação, coisa corriqueira na educação naquele tempo, especialmente nas tentativas de reeducação de jovens infratores.






VEJA traz acusações de um advogado de cinco homens que no tempo de meninos sofreram abusos de um padre. Diz que o padre não foi punido pelo Cardeal Ratzinger, apesar das denúncias levadas a Roma trinta anos depois. O caso é apresentado como prova que, para o Vaticano, defender os próprios interesses é mais importante que mitigar os sofrimentos das vítimas. VEJA omite o fato que a justiça civil não achou provas para condenar o malfeitor e que o padre estava tão velho e doente que já não era perigo para ninguém.

Outra prova trazida para dizer que o Papa era condescendente com padres pedófilos: Acolhida de um padre acusado em outra diocese, no seu tempo de arcebispo de Munique. O texto omite que o padre foi acolhido para tratamento psiquiátrico. Munique tinha 1700 padres. Naquele tempo ainda não estava tão claro que pedofilia não tinha cura. Nossa diocese tem apenas 40 padres, e o bispo não tem o poder de prevenir um passo errado de algum.






Qualquer dia destes vai aparecer alguém a denunciar o próprio Jesus como culpado pela traição de Judas. Segundo o condiscípulo João, Judas já tinha precedentes de surrupiar dinheiro da caixa comum, em vez de ajudar os pobres. Por que Jesus não mandou embora o administrador corrupto?






Aliás, já não falta quem diga que o próprio Deus seja culpado pelos pecados dos homens, a começar com a queda do primeiro casal, na tentação de comer do fruto proibido. Segundo Saramago bastava que Deus fizesse uma boa cerca para impedir que chegassem perto daquela árvore atraente. Para que não pudessem pecar nem precisava fazer cerca. Bastava não criar tal árvore para evitar qualquer tentação. Ou não proibir nada. Ou não nos dar o presente perigoso da liberdade e da responsabilidade. Ou interferir com seu poder, toda vez que alguém quisesse fazer uma coisa errada. Se você gosta de filosofia, tente imaginar o que você faria se estivesse no lugar de Deus. Criaria apenas robôs ou bichos programados para não poder fazer nada de mal?






Seria melhor que a Igreja ainda tivesse o poder de polícia como na idade média? A missão da Igreja é tentar educar os fiéis para a responsabilidade. Pode suspender um padre do uso de ordem, mas não pode prender ninguém. Nem pode impedir que qualquer um se apresente como bispo, ou que igrejas fundadas no século passado se apresentem como igreja católica. Notícias de escândalos com falsos padres e bispos respingam sobre a Igreja. Quanto a práticas homossexuais, fica perigoso condenar. Podem surgir acusações de homofobia. Tempos de confusão. Tempos difíceis para o Papa e para bispos.






Perguntas aos que acusam o Papa de ter acobertado padres pedófilos:






1. Por que será que tantos ficam incomodados com os recados do Papa?

2. Por que fazem tanta propagando de coisas erradas na Igreja?
3. Por que aproveitam os casos de pedofilia de padres para acusar o Papa de falta de firmeza no trato do problema?
4. Se os juízes brasileiros têm tanta dificuldade em julgar casos atuais de corrupção que acontecem debaixo do seu nariz, como querem os julgadores do Papa que seja fácil para o Vaticano julgar casos antigos e distantes denunciados décadas depois?
5. Por que será que as denúncias sobre casos antigos de difícil verificação aumentaram tanto, quando denunciantes e seus advogados passaram a ganhar indenizações da Igreja?
6. Quantos são os incomodados com as exigências de um Papa intransigente na doutrina e na moral?
7. Querem atingir o mensageiro para enfraquecer a mensagem?"

E ainda eu acrescento aqui:

aqui no Brasil existem meios de comunicação que são uma bênção, agente sabe disso.
Por outro lado emissoras de TV agridem ou tentam agredir descaradamente a imagem da Igreja Una Santa Católica e Apostólica. O maior exemplo é a TV Record e a Record News que mostram o dia inteiro reportagens sobre esse assunto!!!
Eu particularmente não dou audiência e mudo de canal!!!!
Precisamos ter em mente que a nossa Igreja foi a única fundada por Jesus, que tem mais de 2.000 anos, que não tem data de fundação recete!!!
temos mais de 2 milênios de história! 

Paz e bem 
Wellington Castro 

sábado, 3 de abril de 2010

Será que Deus cruzou os braços pra mim?

Às vezes essa é a impressão que nós temos diante de uma situação difícil e até impossível em que agente passa.
Agente sofre, luta, ora, e nada de positivo... Somos até cobrados, sofremos “pressão”, parece que nada vai adiantar e que o melhor caminho a seguir é desistir, porque afinal parece que agente luta sozinho!
Mas e tudo aquilo que Deus me prometeu?
E tudo aquilo que Ele me falou pra nunca desistir?
Até parece que realmente Deus cruzou os braços e tá assistindo meus sofrimentos de camarote!
Parece que Ele não se importa comigo...
Dá vontade de desistir de tudo, apesar de sermos consolados diariamente por Deus, mas o que agente espera d’Ele é imediatismo.
Porém, precisamos saber que Deus não é um Gênio da lâmpada mágica, que nos concede desejos e assim que agente pede, aparece na nossa mão na mesma hora.
Tudo tem um tempo certo, é o que nos diz a Sagrada Escritura. Precisamos saber esperar em Deus, e, lógico, fazer nossa parte.
Afinal a fé é isso: confiar Nele mesmo que tudo e todos sigam a lógica das coisas. Confiar mesmo sem ter uma certeza de como vai ser o final das coisas, nos abandonemos em Seus Braços e ser integralmente d’Ele. Deixá-lo agir em nossas vidas e entregar tudo a Ele.
Os homens que hoje são considerados santos pela Igreja passaram por essa experiência!
Tomemos o exemplo de José: Noivo com uma mulher séria e considerada perfeita praquele tempo, uma mulher íntegra no meio de tantas que seguia uma sociedade da época de prostituição, José imaginava que teria ganhado um grande presente de Deus. De repente ela aparece grávida!!! Imagina como ele se sentiu??? E o pior, dizendo que era Obra de Deus?! Parecia piada. José devia ter ficado muito magoado com Maria. Imagina só! Ser traído e ainda ser motivo de piada!
Mas Deus nunca desampara seus filhos. Em sonho, um anjo mostrou a verdade, e ainda assim, suas provações de fé não terminaram por aí. Eles foram perseguidos além de toda uma história que a bíblia não nos relata sobre a infância de Jesus...
Outro bom exemplo de fé é Abraão.
Vindo da terra de Ur de um povo que tinha outro deus, acreditou na promessa que o nosso Deus fizera a ele de uma terra prometida. E ele vagou por longos 25 anos pelo deserto até que encontrasse aquilo que foi prometido a ele. Mas pare pra pensar: foram 25 anos vagando pelo deserto! E durante esse tempo? Como ele lidou com isso? Parecia loucura...
Ainda sem falar em muitos outros exemplos de fé, como Jô, a própria Maria, Mãe de Jesus, entre muitos outros.
A Bíblia diz que Deus não tenta ninguém, mas permite que o homem seja provado.
Então, meu irmão, mesmo que pareça que nosso Senhor não atenda nossas orações, Ele é fiel e justo.
Como você ta orando? Pelo seu problema? Suas circunstâncias?
Agora pare pra pensar nas outras pessoas. Como falei, Deus é justo!!!
Se eu tô pedindo pra Deus curar minha família, e a família daquele que ta na mesma situação ou até mais complicada que a minha?
Se eu to pedindo a conversão de meu filho que é viciado em drogas, o filho de muitas outras mães e pais que além de serem viciados, ainda roubam e matam?
O que eu quero dizer é: Minha oração ta sendo mesmo agradável a Deus? Com certeza não! Porque ela ta sendo uma oração egoísta!
Nesses terremotos que nós vemos hoje no Haiti e mais recentemente no Chile, temos orado a Deus por essas famílias, por tudo o que essas pessoas perderam?
Jesus veio nos ensinar uma oração exatamente no plural...
Ele não nos ensinou a orar “Meu pai que estás nos céus”, mas “Pai nosso que estás nos céus”. No plural! Nossa oração deve ser por todos e não apenas por mim!!!
Assim, nossa oração vai ser bem mais eficaz e agradável a Deus.
E lembre sempre que Deus nunca nos abandona. Mesmo quando somos provados. Mesmo quando parece que Ele ta assistindo agente sofrer de braços cruzados e de camarote...
Nossa vida deve ser de louvor e adoração ao nosso Deus em tudo o que agente faz e passa, oferecemos tudo em ação de graças ao nosso Deus...




Que Deus sempre nos abençoe...
Paz e bem
Wellington Castro

O Filho Pródigo



Esse foi o Evangelho do último domingo, e é a parábola que eu mais gosto.

Nela, Jesus revela claramente como é o Amor do Pai para conosco...
É a estória de um filho (Jesus faz questão de dizer que é o mais jovem pra mostrar de certa forma como nós, jovens, muitas vezes somos expostos ao erro pensando ser independente) que pede ao seu pai rico a sua parte da herança, ou seja, antecipa sua parte, deixando apenas o irmão mais velho pra cuidar de seus negócios, e sai pelo mundo gastando com mulheres, "amigos", entre outras infinitas coisas que o mundo nos oferece todos os dias.
Imagino que nessa situação o pai ainda pàra e dá conselhos a seu amado filho, mas ele parece disposto no que ele quer. E mesmo contrariado, seu pai permite que ele saia pelo mundo até que ele se vê numa situação onde acaba todo o dinheiro, não tem mais "aqueles amigos", e se vê sem nada, precisando comer pra sobreviver. mas veja, ele nesse momento poderia voltar direto para os braços de seu pai, mas prefere primeiro procurar emprego pra sobreviver, mas só dão trabalho de tratador de porcos considerado o mais humilhante dos empregos.
E é assim conosco hoje em dia!
Quantas vezes agente cai no erro e não tem forças pra coninuar nosso caminho, mesmo tendo uma certa caminhada.
Eu particularmente me identifico muito com esse jovem, que mesmo no erro primeiro procura resolver as coisas do seu jeito até chegar no fundo do poço pra poder se dar conta e voltar pros braços do Pai.
E tenho certeza, meu irmão ou minha irmã, que você também se identifica com esse filho jovem, mas Jesus faz questão de continuar a contar essa estória.
Nosso Senhor poderia muito bem terminar na festa que o pai dá ao filho caçula, mas faz questão de continuar pra dizer que o irmão mais velho não gosta muito dessa conversa de o seu irmão sair por aí gastando todo o dinheiro do pai e ainda quando resolve voltar o pai o acolhe com todas as honras, festas, roupas novas, sandálias, anel(o que mostra que o pai o aceitou como filho, não como empregado seu) e não aceita essa "palhaçada".
Você já parou pra pensar que muitas vezes somos igual a esse irmão mais velho?
Às vezes quando agente vê alguém que caiu no erro, e que ás vezes escandaliza, agente muitas vezes não aceita!
Como pode? A pessoa pinta e borda e depois quer voltar como se nada tivesse acontecido?
É justamente isso que Deus quer nos revelar nessa passagem.
Não basta só o Pai nos acolher e perdoar após um erro. É preciso que todos nós acolhemos nossos irmãos que caíram no erro, porque assim como eles, nós também podemos cair no mesmo erro ou até pior. Afinal, como Jesus mesmo falou, Se Ele mesmo não o condenou, quem pode condenar?

Vamos parar e meditar isso nessa quaresma, tempo de refletir e rever nossas atitudes para com Deus e os irmãos.


Que Deus nos abençõe,

Paz e bem,

Wellington Castro