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terça-feira, 6 de abril de 2010

Pedofilia Um complô contra o Papa Bento XVI (Divulgue)





por D. Henrique Soares da Costa - Bispo auxiliar de Aracaju, SE




     Caro Internuta, leia este texto da cronista italiana Benedetta Sangirardi. Não gosto de insistir sobre certos assuntos sensacionalistas, mas aqui, penso é preciso deixar as coisas o mais claro possível! O texto é muito bom e deve ser lido. Vejamos que escândalos vão ainda tirar do baú contra o Papa e contra a Igreja… Uma coisa é certa: Bento XVI vai aparecendo cada vez mais como um gigante homem de fé de moral admirável! Que Papa, que grande Pastor, o Senhor os concedeu!



O que está acontecendo? Há um complô contra a Igreja? Os casos de pedofilia se sucedem nas páginas dos jornais. Quase um por dia. O que há de verdadeiro e de falso nesta questão? E por que estão aparecendo agora todos os casos (gravíssimos) de pedofilia dentro da Igreja? Alguém está querendo colocar para fora Bento XVI? Segundo quanto parece a Affaritaliani.it colhido de fontes críveis vizinhas ao Vaticano, a vontade é exatamente de jogar na lama a Igreja. trata-se, em suma, de uma verdadeira e própria campanha midiática contra o Papa.



Um complô, uma trama anticatólica vinda de certa cultura presente no Ocidente. A voz da Igreja, aos olhos desta cultura, sendo livre e não manipulável, cria não poucos problemas (basta pensar na constante defesa da vida e da dignidade da pessoa contra os interesses de alguns). Não é por acaso que muitos desses “episódios” e acusações de pedofilia venham do Exterior. E não é por acaso que a palavra “lobby” tenha sido cunhada exatamente nos países nos quais é mais presente esta matriz cultural. Mas, vamos por ordem.



Estamos assistindo a um verdadeiro e próprio ataque que objetiva desacreditar a Igreja e o Pontífice através das armas principalmente midiáticas. Basta tomar os casos que estão enchendo as páginas dos jornais.



Têm todas as características de ser episódios do passado, já encerrados e conhecidos, em grande parte já tratados antes pela mídia. E agora são colocados a público um a um, com certa cadência , para produzir o máximo de efeito.



Desde o início a manobra foi clara: chegar ao Pontífice. Partiu-se da tentativa de envolver o irmão do Papa, noticiando os dois casos de abuso sexual no coro de Ratisbona, que na realidade aconteceram anos antes do trabalho de Georg Ratzinger e, sobretudo, eram já conhecidos e encerrados juridicamente. Mas, o nome “Ratzinger” permaneceu lá, nos títulos dos jornais. Depois, trouxeram à luz outro caso já conhecido e encerrado, o do assim chamado “padre H”, na Arquidiocese de Munique, nos inícios dos anos 80. Também este um caso já tratado a seu tempo, no qual era já havia sido constatada - até pelo tribunal que julgou o acusado - a total falta de ligação com o então Arcebispo Ratzinger. O último caso aparecido no New York Times é mais uma tentativa: também aqui os documentos dizem que a Congregação para a Doutrina d a Fé, consultada 20 anos depois dos fatos (os abusos tinham ocorrido nos anos 70), convidou a conservar o sacerdote em questão, mas distante das atividades pastorais, mesmo tendo se passado tantos anos sem evidência de outros crimes e apesar de a justiça civil já ter arquivado o caso.



Os números – Ao estalar dos casos singulares (sempre os mesmos de décadas tirados agora do baú) une-se o inchaço das cifras para dar a idéia se um fenômeno extenso e incontrolável. Um exemplo iluminante é a cifra de 4000 casos de abuso nos Estados Unidos que continuamente é repetida. O que se omite dizer é que das 4000 acusações (não sentenças), as que diziam respeito a pedofilia eram 950, que resultaram em 54 condenações, em um período de quarenta anos. Os sacerdotes nos Estados Unidos são 109.000.



Os documentos – Um outro elemento é a citação imprópria dos documentos como se existissem redigidos secretamente para encobrir os crimes dos pedófilos. A realidade é que nos dois documentos mais importantes, (públicos e consultáveis também online) o “Crimen sollicitationis”, de 1922 reeditado em 1962 por João XXIII e o “De delictis gravioribus”, de 2001 assinado pelo então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Ratzinger, está escrito em alto e bom tom que os crimes devem ser pontualmente denunciados e julgados canonicamente.



O problema é que os documentos são redigidos em latim e algumas péssimas traduções, unidas à má fé, levaram a confundir frases dando-lhes o sentido contrário. Mas, também aqui, nos títulos dos jornais, ficou a impressão de que as altas esferas mandavam ocultar os casos.



A realidade é que um sacerdote que se manha com o crime da pedofilia é uma coisa repugnante, mesmo que seja um só. Assim como é terrível o fato que qualquer expoente da Igreja haja conhecido e escondido os casos. Mas pintar a Igreja como um covil de pedófilos e o Papa e os hierarcas como empenhados a esconder não somente é falso como é exatamente o contrário da realidade!


Reprodução total extraído do blog do Prof. Felipe Aquino - Com. Canção Nova www.blog.cancaonova.com/felipeaquino/page/2/

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