Eis aqui uma reprodução de um artigo que foi publicado no Jornal do Comércio de 20 de abril de 2010 assinado por José Luiz Delgado:
"Quem não vê que há uma conspiração mundial contra a Igreja? (...)
Não há defeito na instituição-e qual realidade humana está isenta de defeitos?-que não seja denunciado, amplificado, superdimensionado, como se esses defeitos fossem exclusividade dela e não ocorressem em nenhum outro segmento da vida dos homens.
Os católicos, todos, deploramos essas faltas e sofremos com tamanha perseguição. Porém mais do que levantar números e percentuais -uma bem pequena minoria diante da esmagadora maioria de levitasadmiráveis, e minoria constituída ao longo de anos e até de décadas, - impoorta nos advertirmos de outros aspectos. (...)
Afinal, porque as vozes do mundo, a mídia espalhafatosa, não se volta do mesmo modo contra outras crenças, outros credos, outras religiões? Porque nenhuma outra goza do mesmo 'privilégio' de campanha tão obstinada, tão frontal?
Essa campanha sórdida deixa, primeiro, muito claro aquilo que o mundo na verdade espera da Igreja, a saber, a santidade.É porque faz da Igreja uma ideia tão alta que os defeitos dela agridem mais, impressionam mais. Nessas denúncias inflamadas há que ver as ideias subjacentes da perfeição e da santidade, que são a expectativa do mundo quanto à Igreja. A falta, o defeito, o pecado, em qualquer um, já perturba; mas nos ministros e nos fiéis da Igreja, perturba muito mais. O mundo espera dos católicos - bispos, sacerdotes, também dos leigos - que sejam coerentes com valores que defendem; pratiquem e vivam aquilo que pregam. Contam, portanto, que eles sejam, sobretudo e eminentemente, santos. No fundo, o mundo sabe que a vocação ecenssial da Igreja é a santidade - e cobra isso. (...)
Nada pode explicar perseguição tão insistente, tão costumaz, aversão tão profundacontra a Igreja, e somente contra ela, não contra nenhuma outra religião, não contra outra denominação cristã ou evangélica, senão o sentimento obscuro, que está no inconsciente do mundo, de que essa, a católica, é a Igreja verdadeira. Como os demônios se agitavam quando Jesus passva. No fundo, o mundo sabe que é nesta Igreja que reside o Deus vivo. O qual s fez carne, se revelou e preparou um grupo de amigos, os escolhidos, os apóstolos, Pedro e os outros, a Igreja no qual quer ser encontrado. Por isto, o mundo odeia a Igreja e a persegue. Por obstusos caminhos, a sistemática campanha atual contra a Igreja é impressionante testemunho de sua verdade. Se ela não fosse a verdadeira religião, aquela na qual o próprio Senhor Jesus quer ser encontrado, o mundo não a odiaria nem a perseguiria tanto. O mundo a deixaria em paz, indiferente a ela, como irrelevante: ela não incomodaria, não questionaria o mundo, exige de cada qual que se posicioone e se defina a respeito de Deus e de Jesus e Sua obra, a Igreja, 'contra a qual as portas do inferno não prevalecerão'.
Jesus já nos advertira claramente: 'Se o mundo vos odeia, ficai sabendo que, primeiro do que a vós, odiou a mim; se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas porque não sois do mundo, por isso é que o mundo vos odeia'. O mundo odeia a Igreja e os cristãos. No entanto, os cristãos e a Igreja não esquecem que Deus tanto amou o mundo que lhe deu Seu Filho unigênito!
Achei muito interessante esse artigo e não poderia guardá-lo só pra mim. Tinha que compartilhar para que nós tenhamos a consciência de que a Igreja não pode ser condenada por atos de uma minoria. Se fosse assim, quantos que se dizem católicos (leigos) que erram e não há essa repercurssão toda? Mas são sacerdotes e também a pessoa do Papa, sendo assim a Igreja, que estão sendo agredidas, infelizmente, até por aqueles que se dizem católicos.
É preciso conhecer bem pra tirar nossas conclusões.
Paz e bem,
Wellington Castro
bem interessante!!
ResponderExcluirTalvez nós brasileiros pecamos em não procurar a informação por completo...