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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A importância de se estudar música

Muitos músicos contam somente com a unção do Espírito Santo para exercer seu ministério, e isso é muito bom,mas não é o suficiente. Outros aprendem o básico e acreditam já estarem prontos para assumir algo tão exigente, porém, ainda não é o bastante.
A música é a arte divina de manifestar aquilo que grita no coração do artista. Só vive bem essa arte quem é capaz de reconhecer que o dom vem de Deus, ou seja, ele não é exclusividade nossa e sim da Igreja. Precisamos fazer a nossa parte buscando a santidade enquanto cristãos e o aperfeiçoamento técnico-musical enquanto músicos.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DE SE ESTUDAR MÚSICA?

Estudando música aprendemos a superar os meus próprios limites: a insegurança, a indisciplina, o comodismo, a inconstância.Quando estudamos música prá valer temos na graça de sermos moldados em várias áreas da nossa vida.
Lembrem-se: “se sou fiel no pouco, Ele me confiará mais!”
DICAS DE ESTUDO
Ao estudar música é importante não ter pressa, pois você pode acabar queimando etapas que são fundamentais para o seu estudo. Confira algumas dicas:
-fazer aula com um professor bem qualificado;
-se organizar no seu horário de estudo que precisa ser diário com a duração mínima de uma hora para quem estiver começando e aos mais avançados o máximo que puder;
-prepare o seu corpo antes de estudar fazendo alongamentos;
-se concentre no seu estudo buscando um ambiente favorável;
-ouça música de qualidade e sempre que tiver oportunidade assista a bons shows, concertos e workshops;
-procure estar sempre bem informado sobre os assuntos referentes à música, lendo bons livros e usufruindo de materiais fornecidos pela internet;
nunca se esqueça do principal: busque como músico a intimidade com Deus para que Dele você receba toda força necessária para bem trabalhar seu ministério.
Resumindo: nós trabalhamos em “parceria com Deus”; Ele faz a parte Dele alimentando a nossa alma e nós fazemos a nossa cultivando o dom recebido.

Espero ter ajudado você de alguma forma.

Até breve!Deus te abençoe!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Família Matrimônio, caminho de santidade

O interessante Capítulo 6 do Diretório da Pastoral Familiar aponta o Matrimônio e a Família como caminho de santidade. A exiguidade do espaço não me permite trazer toda a riqueza ali contida. Destacarei apenas as ideias principais. Recomendo, pois, a quem tiver acesso, ler o texto completo. Posso garantir que será gratificante.


Valor santificador do matrimônio


Pelo batismo, todos os cristãos são chamados à santidade. Cônjuges e pais cristãos devem viver concretamente esta vocação universal à santidade nas realidades próprias da existência conjugal e familiar. “O sacramento do matrimônio, que retoma e especifica a graça santificante do batismo, é a fonte própria e o meio original de santificação para os cônjuges”, lembra João Paulo II, na Familiaris Consortio (56).
Marido e esposa tornam-se, no dizer do apóstolo Paulo (Ef 5,32), “o grande sacramento” da união e do amor fecundo entre Cristo e a sua Igreja. “O dom de Jesus Cristo não se esgota na celebração do matrimônio, mas acompanha os cônjuges ao longo de toda a sua existência.” (Idem.)
O casal cristão é chamado a alcançar a santidade por uma espiritualidade inserida nas realidades concretas de sua vida conjugal: amor humano (afetividade e sexualidade), geração e educação dos filhos, oração, vida sacramental e inserção na comunidade eclesial.


Fugir da família é fugir de Deus


O Diretório alerta para uma realidade um tanto comum em certas paróquias e comunidades: alguns casais pensam que são tanto “mais católicos” quanto mais se engajam nas pastorais e demais serviços da paróquia e da Igreja, mas descuidando de alguns de seus deveres familiares.
Essa maneira de pensar sua vocação de casados, às vezes, representa uma grave tentação que os leva a fugir dos deveres e obrigações próprios do lar. Para um casal que se recebeu em matrimônio, fugir da família e dos deveres inerentes a ela seria como fugir de Deus.


Crescer no amor conjugal





O amor conjugal sadio e nobre precisa crescer no mesmo ritmo que o amor a Deus. Para crescer, o amor tem que se renovar. O Diretório cita Santo Agostinho para quem o amor não pode parar: se não se renova o combustível, o fogo do amor se apaga. O crescimento do amor conjugal tem de acompanhar o crescimento da vida interior e vice-versa. Aumentar o amor mútuo é o mesmo que dilatar o amor de Deus. O amor conjugal tem que ser profundo e progressivo, como o amor a Deus.
Aqueles que foram chamados por Deus para formar um lar devem amar-se sempre, com aquele amor entusiasmado que tinham quando eram namorados ou noivos. O matrimônio, que é sacramento e vocação, não pode se abalar quando chegam as dores e os contratempos que a vida sempre traz consigo. Aí é que o amor aprende a tornar-se mais firme.
Mais ainda: a chave da felicidade pede a luta para vencer o egoísmo, a saída do comodismo pessoal, para cooperar, com toda a capacidade, na manutenção do lar e na educação dos filhos. Não haverá uma autêntica felicidade e santidade, se não houver esse esforço pessoal para superar o egoísmo.
O fruto mais substancial desse amadurecimento espiritual dos pais e a lição pedagógica mais importante que devem dar aos filhos é a de sua união sólida e inquestionável. O primeiro dever-compromisso dos pais para com os filhos é o de se amarem um ao outro. E não há presente maior para um filho, não há nada que lhe dê tanta segurança e equilíbrio emocional do que perceber que os pais são apaixonados um pelo outro, que se amam de verdade.

A oração conjugal e familiar



Embora cada membro da família deva ter a sua vida interior, deve existir também a vida de piedade própria da família como tal, que represente verdadeiramente a “alma” do lar.
Os pais têm a missão de educar os filhos para a oração, de ajudá-los a descobrir progressivamente o mistério de Deus e a se relacionar com ele. Elemento fundamental e insubstituível da educação para a oração é o exemplo concreto, o testemunho de oração dos pais. Somente rezando com os filhos, pai e mãe entram na profundidade do coração deles, deixando marcas que os acontecimentos futuros não conseguirão apagar. “A oração reforça a estabilidade e a solidez da família, fazendo com que ela participe da ‘fortaleza de Deus’”. (J. Paulo II, Carta às Famílias, 4.)
O capítulo 6 dá especial destaque à escuta da Palavra de Deus em família e ao dever catequético dos pais.

Família e Eucaristia




Se toda a vida sacramental é indispensável para a santificação da família, “o centro e a raiz” da família, porém, é a Eucaristia. Ela é a fonte própria do matrimônio cristão. A esta altura, o Diretório cita um texto precioso de João Paulo II: “O sacrifício eucarístico, de fato, apresenta a aliança de amor de Cristo com a Igreja. Neste sacrifício da Nova e Eterna Aliança é que os cônjuges cristãos encontram a raiz da qual brota e é interiormente plasmada e continuamente vivificada a sua aliança conjugal. Como representação do sacrifício de amor de Cristo pela Igreja, a Eucaristia é fonte de caridade. E no dom eucarístico de caridade, a família cristã encontra o fundamento e a alma da sua ‘comunhão’ e da sua ‘missão’: o Pão eucarístico faz dos diversos membros da comunidade familiar um único corpo, revelação e participação na mais ampla unidade da Igreja; a participação, pois, no Corpo dado e no Sangue derramado de Cristo torna-se fonte inesgotável do dinamismo missionário e apostólico da família cristã”. (FC 57.)
O Domingo, dia do Senhor, é o momento central da semana da família cristã. É belo ver uma família inteira, pais e filhos, participando unidos da Santa Missa. “A participação na Eucaristia seja verdadeiramente para cada batizado, o coração do domingo: um compromisso irrenunciável, assumido não só para obedecer a um preceito, mas como necessidade para uma vida cristã verdadeiramente consciente e coerente”. (J. Paulo II, NMI, 36.)

Fonte: O Lutador

Local:Belo Horizonte (MG)

Os perigos da superstição, magia, Nova era...

Terminou há alguns dias na cidade do México o 3° Congresso Nacional de Exorcistas organizado pela Arquidiocese do México entre o dia 16 e 20 de julho passado, preocupada com o grande número de casos de possessão.
   O exorcista e professor da Pontifícia Universidade Regina Apostolorum de Roma, Pe. Francesco Bamonte, assegurou em uma palestra no Congresso que entre as possíveis causas de possessão diabólica se encontram as atitudes supersticiosas, praticar o ocultismo ou o esoterismo e envolver-se na corrente neo-pagã da Nova Era e recorrer à difundida prática da leitura das cartas e do tarô. (fonte:acidigital. com,13.08.2008)
   Afirma o padre Francesco que: “A ação extraordinária do demônio tem três possíveis causas”.
  “A primeira tem a ver com a própria culpa, quando se assumem atitudes supersticiosas, além de exercer práticas de ocultismo, pertencer a seitas satânicas ou esotéricas, envolver-se na corrente da Nova Era ou acreditar no poder dos talismãs, das pirâmides de energia, a cartomancia ou o tarô”.
   A segunda “pode ser causa de um malefício elaborado ou mandado a realizar por uma terceira pessoa”. É o caso de magia, trabalhos de terreiros, etc. E a terceira pode ser um chamado especial de Deus para que a pessoa ofereça seu sofrimento nas garras do demônio pela salvação de outras almas”.
   O padre Francesco dedica grande parte de sua atividade pastoral à ajuda das vítimas da “magia” e dos “operadores do oculto”, advertiu aos sacerdotes participantes do evento que, como muitos dos sinais de possessão podem confundir-se com doenças mentais, é necessária uma avaliação de cada caso “com a maior prudência possível”.
    Entre os sinais “de uma real possessão diabólica”, ele disse que encontram-se o “falar, compreender e escrever e ler idiomas desconhecidos pela pessoa; conhecer circunstâncias que os são impossíveis de saber ao possuído, como pecados do exorcista ou outra pessoa; ter uma força desmedida mas sobre tudo a aversão pelo sagrado: a Deus, à Igreja, etc.”.
    Este alerta mostra mais uma vez o perigo das pessoas buscarem poder e conhecimento fora dos planos e da vontade de Deus no ocultimo (magia, feitichismo, horóscopos, cristais, búzios, candomblé, macumba, sortilégios, formas de adivinhação do futuro, etc.). Todas essas práticas ferem o Primeiro Mandamento da Igreja e por isso abrem as portas para a ação do Maligno sobre a vida da pessoa.



Prof.Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Pode existir perdão?

    O ser humano é frágil e inconstante. A par de muitas inclinações para a solidariedade e para a retidão, sente em si a fraqueza para a prática do bem, a raiva injusta contra seu próximo. Até mesmo a mentira e a perseguição contra o semelhante obtêm guarida em seu coração.
    Nós humanos sentimos em nós a capacidade de sermos árvores frondosas, mas nos contentamos em ser arbustos. Por isso, o perdão divino dos pecados nos conforta, porque, após o arrependimento, sentimos que temos uma nova chance. Podemos recomeçar a vida sem desconfiar do Pai Divino.
    O Sangue precioso de Cristo nos lava. ”Por suas chagas nós fomos curados” (1Pd 2,24). O que pode sobrar de nossa culpa é apenas um pequeno resquício que os teólogos chamam de ”pena”. A parte maior (quase tudo) realmente Deus perdoa. ”Jogará no fundo do mar todos os nossos pecados” (Mq 7,19).
    Quem ainda vai encontrar uma pedra lançada nos abismos do mar? Assim é o Deus justo e bondoso. Mas o mundo não concede facilmente o perdão. João Paulo II, por ocasião do novo milênio, pediu perdão pelas faltas da Igreja no transcurso da história. Pediu perdão pelo julgamento sumário de Galileu, pelas arbitrariedades dos cruzados, pelo batismo sem catequese de alguns povos indígenas… Qual foi a resposta? Continuam, na imprensa mundial, as mesmas acusações, isto é, o perdão solicitado não foi concedido.
    A atitude de perdão é até desconhecida de algumas religiões que têm nos seus ensinamentos a convicção de que ninguém pode nos salvar, a não ser a nossa dolorosa purificação pessoal (isso é maniqueísmo).
    O perdão generoso para os arrependidos é um gesto divino. Os homens podem ter um coração de pedra, como podemos ver em alguns lances da história. Após uma propaganda odiosa e intensíssima contra o clero e contra as religiosas durante a Revolução Francesa e a Revolução Espanhola, nas quais foram mortos, por instigação de certos intelectuais, dezenas de milhares de padres e religiosas.
    Havia motivos? Não. Simplesmente por serem do clero e considerados parasitas da sociedade.
    A atual campanha contra o clero, acusando a todos indistintamente como pederastas, pode ser um gesto de atiçar (involuntariamente?) o povo contra os padres. Onde vai parar isso?
   

Dom Aloísio R. Oppermann - Arcebispo de Uberaba

domroqueopp@terra.com.br

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Milagres Eucarísticos


A revista “Jesus” das Edições Paulinas de Roma, publicou uma matéria do escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, onde apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um “Mapa Eucarístico”, que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália. São muitíssimos os milagres eucarísticos no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos só de Eucaristia. Teresa Newmann, na Alemanha, durante mais de 36 anos alimentou-se só de Eucaristia.




Lanciano - Itália – no ano 700


Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:


1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.


2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’ que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.


3) Apesar da sua antigüidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos. 2 - Orvieto - Bolsena - Itália – 1263 Inicio da Festa de Corpus Christi


 Ferrara - 28/03/1171




Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se com perigo a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a Presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato: um “Breve’ do Cardeal Migliatori (1404). - Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.




 Offida - Itália – 1273


Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.






Sena – Cáscia - Itália – 1330


Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia dentro do seu Breviário para levá-la ao doente grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a sangue, molhou as páginas do Livro. Então o sacerdote negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a pagina manchada de sangue e para Cáscia a outra página onde a Hóstia ficou presa. A primeira página perdeu-se em 1866 mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.




 Turim - Itália – 1453


Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o ostensório se levantou nos ares “com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol”. Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, “O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes”. O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de “Corpus Domini” (1609), que até hoje atesta o prodígio.


 Sena - Itália – 1730
Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 hóstias consagradas, por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram limpadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo as Hóstias não se estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.




Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)


Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.






Faverney, na França, em 1600


O Milagre Eucarístico que aconteceu em Faverney, na França consistiu numa notável demonstração sobrenatural de superação da lei da gravidade. Faverney está localizado a 20 quilômetros de Vesoul, distante 68,7 quilômetros de Besançon.Um dos noviços chamado Hudelot, notou que o Ostensório que se encontrava junto Santíssimo Sacramento sobre o Altar, elevou-se e ficou suspenso no ar e que as chamas se inclinavam e não tocavam nele. Os Frades Capuchinhos de Vesoul também apressaram-se para observar e testemunhar o fenômeno. Embora os monges com a ajuda do povo, conseguiram apagar o incêndio que queria consumir toda a Igreja, o Milagre não cessou, o Ostensório com JESUS Sacramentado continuou flutuando no espaço.






Em Stich, Alemanha, 1970


Na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez centavos. Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o pároco.


Prof. Felipe Aquino - www.cleofas.com.br